segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Do lado natural (das coisas).



Natural é confundir sentimentos, sensações, vontades e impulsos, natural é se  enganar, natural é se perder, e se entregar. Nada mais comum que querer que as coisas voltem a ser o que já foram, nada mais comum que querer que tudo seja diferente. De certo, só a incerteza que existe dentro de mim é algo exato.
É normal não saber o que fazer nos próximos 5 minutos? 5 anos? 50 anos? É normal não saber o que se quer? Todas as perguntas de dentro de mim me tiram o sono, o juízo, a vontade. E, paradoxalmente, me fazem ter cada vez mais vontade. De amor, de querer, de estar junto, mas há o medo, um medo sem um porquê exato, certo, definido, mas que existe e grita dentro do meu peito com uma força tal que se externa e transborda de dentro de mim. A necessidade de tornar externo o que nem eu mesma entendo é maior a cada segundo e já tomou conta. Preciso terminar com isso, preciso de paz.


"Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem."

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