domingo, 5 de abril de 2009

Entre mortos e feridos não se salvou ninguém.


Ontem, quatro de abril de 2009, foi mais um dia memorável para os ratos.
O chamado aconteceu daquela forma de sempre, os ratos chegando aos poucos, entornando suas bebidas, jogando conversa fora, urrando, tocando, cantando, batendo uma bolinha básica no campinho, se amando (alguns desaparecendo e horas depois reaparecendo com a cara mais lavada desse mundo), enfim. Dessa vez a diferença foi o bolinho de Túlio, uma surpresa com direito a velinhas e bolas cor-de-rosa espalhadas pelo chão e pela piscina, um luxo! O que eu sei é que todos atravessaram a porteira do céu, bateram um lero com Deus, e aproveitaram da melhor forma possível o ambiente assexuado e livre de pecado da festa, ouvindo além de tudo, as histórias do apóstolo.

No fim das contas, todos deitados no chão ao som de alguns discos , se espremiam e dividiam um espacinho entre colos alheios e mãos anônimas, que faziam um cafuné gostoso e nada intencional (ou não). O último disco tocou e a preguiça de trocá-lo fez os ratos cantarem. E assim, ao som de vozes cantando verdadeiras poesias o dia se fez e todos tomaram o rumo de suas camas, se preparando física e psicologicamente para a continuidade do chamado, o aniversário de Alcides, amém.

Aos ratos, Ratão!

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